Durante a coletiva de imprensa que aconteceu no domingo (2), as advogadas da família Cardoso negaram qualquer tipo de envolvimento da família com suposta seita “Pai, Mãe, Vida”.

Segundo a advogada Lidiane Roque, que é amiga pessoal da família, Cleusimar chegou a oferecer a droga, mas a mesma negou.

“Sim, ela chegou a me oferecer, quem eu presenciei que oferecia era a Cleusimar, mas nunca houve coação, nunca houve obrigação, eu cheguei a confirmar isso com os funcionários. E eu respondi como todos os que eu questionei respondiam: Não, não tenho interesse, mas obrigada”, disse a advogada Lidiane.

Sobre a seita, a advogada Neuzila Campos disse que tudo não se passava de alucinações dos acusados.

“Essa parte é extremamente importante porque já descarta essa questão da seita, essa questão de obrigatoriedade de fazer funcionários e esse absurdo de que até para clientes eram oferecidas drogas… Porque nós dizemos que não existe seita, nem rituais macabros? Porque todas as declarações deles e os vídeos, que infelizmente circulam na internet, e esses elementos de prova que estão no inquérito, são fruto de alucinações extremamente severas de uma droga que está destruindo famílias”, afirmou Neuzila.

Neuzila ainda afirmou que caso a polícia tivesse chego antes, Djidja estaria viva.

“A prisão salvou a família. E digo mais, se a operação tivesse sido deflagrada semanas antes, a Djidja estaria viva, presa, porém viva”, disse a defesa da família Cardoso.